Os negros, trazidos
do continente Africano, eram transportados dentro dos porões dos navios
negreiros. Devido às péssimas condições deste meio de transporte, muitos deles
morriam durante a viagem. Após o desembarque eles eram comprados por
fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e
desumana.
Apesar de esta
prática ser considerada “normal” do ponto de vista da maioria, havia aqueles
que eram contra este tipo de abuso. Estes eram os abolicionistas (grupo formado
por literatos, religiosos, políticos e pessoas do povo); contudo, esta prática
permaneceu por quase 300 anos. O principal fator que manteve a escravidão por
um longo período foi o econômico. A economia do país contava somente com o
trabalho escravo para realizar as tarefas da roça e outras tão pesadas quanto
estas. As providências para a libertação dos escravos deveriam ser tomadas
lentamente.
Em 1885, foi
aprovada a lei Saraiva-Cotegipe ou dos Sexagenários que beneficiava os negros
de mais de 65 anos. Foi somente em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea,
que a liberdade total e definitiva finalmente foi alcançada pelos negros
brasileiros. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel (filha de D. Pedro II),
abolia de vez a escravidão em nosso país.
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